O Trote Solidário é marcado como um dos primeiros contatos dos calouros da ESPM-SP com a faculdade, e um ótimo espaço para se integrar com novos colegas e alegrar o dia de uma criança. Ele sempre teve o costume de acontecer presencialmente, onde o departamento de projetos da ESPM Social, junto do Diretório Acadêmico, proporcionam uma tarde cheia de brincadeiras entre crianças de um CCA (Centro da Criança e Adolescente) e jovens recém chegados no mundo universitário. 

O grande propósito e proveito do evento era o contato, o momento, os sorrisos, as brincadeiras, sendo assim impossível de o reproduzir do jeito que é conhecido na esfera virtual. Perder a tradição, porém, também não era uma opção. A ESPM Social e o DA Guerreiro Ramos então, juntando-se pela primeira vez com as ESPM Sociais de todos os campi do país, tiveram que reinventar o Trote Solidário com uma ideia nova. A proposta teria, no entanto, que manter as bases do que era o Trote: seu espírito de solidariedade e a integração dos calouros entre eles e com a faculdade em si. 

Os calouros inscritos no projeto foram divididos em equipes com cerca de dez participantes e padrinhos representando o Diretório Acadêmico e a ESPM Social,  com o objetivo comum de arrecadar o maior número de alimentos, itens de higiene pessoal e contribuições financeiras. Essas doações seriam direcionadas à ONG Asa, organização que atende mais de 1400 crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade social em São Paulo. Concorrendo a prêmios doados por entidades parceiras para as equipes vencedoras, os jovens contavam com outro estímulo para se esforçarem e se envolverem no projeto ainda mais.

O projeto, batizado de “Trote Solidário: Colorindo a Pandemia”, contou ainda com a parceria de grandes empresas. A Nestlé, por exemplo, contribuiu nas doações com mais de uma tonelada de alimentos, enquanto a Faber Castell premiou as crianças vencedoras do concurso de desenho com o tema “Animais em Extinção”, que também fez parte do Trote desse semestre.

Com isso, o Trote 2020.2 contou com a participação de 82 pessoas, todos calouros da ESPM-SP, que arrecadaram 4,8 toneladas de doações em alimentos e itens de higiene pessoal. Os participantes se envolveram no projeto, não se limitando apenas em suas arrecadações pessoais, mas também criando conteúdos audiovisuais e vakinhas online, atraindo outros para auxiliar no projeto.