O mês de julho é conhecido como o Mês do Orgulho LGBTQIA+ no mundo inteiro. Esse mês faz referência a um movimento que aconteceu em Nova York no ano de 1969, conhecido como a Rebelião de Stonewall Stonewall.

 No dia 28 de junho a comunidade LGBTQIA+ sofreu uma abordagem violenta de um policial no Bar Stonewall, em Greenwich, o que causou revolta aos presentes no dia e inúmeras mobilizações e protestos  que reuniram inúmeras pessoas em vários pontos de Nova York contra as abordagens que aconteceram. 

 No Brasil, a primeira parada aconteceu em São Paulo no ano de 1997, que reuniu cerca de 2 mil pessoas que protestaram contra a discriminação e a violência sofridas por gays, lésbicas e travestis e tinha como principal tema: “Somos muitos, estamos em várias profissões”, que buscava dar maior visibilidade ao público GLT(gays, lésbicas e travestis) e pressionar o Estado a garantir os direitos da comunidade homossexual. Em 1999, já com o nome de Parada do orgulho LGBT(lésbicas, gays, bissexuais, travestir, transexuais e transgêneros), o evento finalmente entrou no calendário oficial da Cidade de São Paulo. Visto isso, é necessário entender a  importância para a comunidade do mês de junho.

 Celebrar o Mês do Orgulho é uma grande oportunidade de dar visibilidade para o movimento e conscientizar as pessoas sobre as inúmeras discriminações, seja elas em forma de exclusão, olhares ou até mesmo a violência física, que ocorrem no dia a dia das pessoas LGBTQIA+. 

 Por fim, o mês de junho é importante para sempre lembrarmos que apesar dos avanços que ocorreram em relação a direitos, igualdade e combate a homofobia, ainda há um longo caminho para que ninguém sinta medo de amar alguém e andar na rua sem medo de sofrer algum tipo de violência.